No próximo sábado (1º), véspera das eleições, o Tribunal Regional Eleitoral de Minas Gerais vai sortear cinco seções eleitorais, sendo uma da capital e quatro do interior, cujas urnas eletrônicas serão auditadas por meio dos procedimentos da votação paralela. A audiência será na Sala de Sessões do TRE-MG (Avenida Prudente de Morais, 100, 3º andar), a partir das 9h. Foram convidados para participar  o Ministério Público, partidos políticos e coligações, entidades representativas da sociedade e demais interessados.

A auditoria das urnas eletrônicas tem por objetivo a demonstração da segurança e confiabilidade do sistema de votação eletrônica por meio da gravação dos procedimentos, fiscalização e verificação de resultados. Os procedimentos são feitos em urnas eletrônicas, devidamente lacradas e preparadas com dados das Eleições 2016, das cinco seções eleitorais que serão sorteadas. As urnas são trazidas para o TRE no mesmo dia e substituídas por urnas reservas das respectivas zonas eleitorais.

Para a realização dos procedimentos, a Comissão de Votação Paralela, instituída pela Resolução 1.020/2016, presidida pelo juiz Wauner Batista Ferreira Machado (titular da 38ª ZE - BH) e por sua substituta, juíza Maria Isabel Fleck (titular da 331ª ZE - BH), providenciará, após os sorteio,  o preenchimento das cédulas de votação correspondente a cada município sorteado. As cédulas serão preenchidas por representantes de entidades da sociedade civil e  dos partidos políticos  e guardadas em urnas de lona lacradas. Os trabalhos de auditoria consistem em comparar os votos registrados nas cédulas de papel com aqueles que foram digitados na urna eletrônica. Todo o procedimento é filmado pela Justiça Eleitoral para que, caso não haja coincidência entre os resultados, possam ser rastreadas as gravações dos votos que apresentaram diferença.

São convocados para acompanhar os procedimentos da votação paralela e a auditoria das urnas eletrônicas, que acontecerão simultaneamente à votação no dia 2 de outubro, representantes de partidos políticos e coligações, da Ordem dos Advogados do Brasil, de entidades representativas da sociedade e, desde que o local comporte, o público em geral. Também estarão presentes representantes da empresa Maciel Auditores e Consultoria S/S Ltda.

A  Resolução 23.458/2015 traz os detalhes sobre a votação paralela, que foi instituída pela Justiça Eleitoral em 2002, pela Lei 10.408.

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