Nesta quinta-feira (4), o TRE-MG entregou a Medalha Levindo Coelho Martins de Oliveira à servidora Lívia Stela Martins Zanatelli, da 222ª Zona Eleitoral, de Poços de Caldas, e ao servidor Mário Antônio de Almeida Ferreira, da Seção de Desenvolvimento de Sistemas (SDSIS/STI). A homenagem foi feita pela dedicação dos dois à Justiça Eleitoral mineira.

Lívia é formada em Direito e tem pós-graduação em Direito Público. Ingressou no TRE em 2006 e, desde então, atua na 222ª Zona Eleitoral. Assumiu a chefia do cartório em 2012 e já participou da organização de 10 eleições.

Mário é graduado em Ciência da Computação e pós-graduado em Engenharia de Software. Também ingressou no TRE em 2006 e sempre trabalhou na Seção de Desenvolvimento de Sistemas. Entre as suas principais contribuições para o Tribunal, estão a implantação do Processo Judicial Eletrônico, desenvolvimento e implantação de um sistema para a sessão de julgamentos integrado ao PJE e desenvolvimento de diversos sistemas e funcionalidades para a área de gestão de pessoas.

A jurista Patrícia Henriques, representando a Corte Eleitoral, fez um pronunciamento em homenagem a Lívia e Mário, destacando que esse é um reconhecimento público aos esforços não só deles, mas de todas as servidoras e servidores para a manutenção da democracia. “A Justiça Eleitoral precisa de servidoras e servidores como vocês, dedicados e, sobretudo, corajosos ao reafirmarem a segurança das urnas e garantirem a segurança dos pleitos”, disse.

Lívia Zanatelli afirmou que ficou surpresa ao ser comunicada sobre a homenagem, porque “Tenho muitos colegas de cartório com uma competência extraordinária, e vários deles poderiam estar sendo homenageados hoje”. Ela lembrou experiências vividas e comentou sobre a necessidade de mudar e melhorar alguns procedimentos automatizados, surgida depois de alguns anos atuando no TRE. E sobre a vontade de inovar constantemente para aprimorar o trabalho, ressaltando que “Todos os servidores da Justiça Eleitoral têm algo comum: a vontade de fazer acontecer”. Por fim, agradeceu ao Tribunal, aos colegas de trabalho e, em especial, à sua família.

Mário Ferreira também agradeceu ao TRE pelo reconhecimento, a amigos e família. Falou sobre a parceria com os colegas da área de Tecnologia da Informação, dizendo que “Preciso compartilhar com cada um de vocês essa medalha, ela é nossa. Eu não fiz nada sozinho”.

No encerramento da solenidade, o desembargador Maurício Soares, presidente do TRE, citou que Lívia e Mário “Representam todas as nossas servidoras e servidores, que fizeram a maior eleição em 90 anos da Justiça Eleitoral. São as senhoras e senhores que fazem essa instituição. Sem pessoas, ela não existiria”.  

Diversas servidoras e servidores acompanharam a solenidade no auditório do Tribunal. Compuseram a mesa de honra, além do presidente do TRE e dos homenageados, os integrantes da Corte Patrícia Henriques, Marcelo Vaz Bueno e Guilherme Doehler; o procurador Regional Eleitoral, Eduardo Morato; a diretora-geral do TRE, Glória Araújo; a secretária da Corregedoria, Cassiana Viana, representando o desembargador Octavio Boccalini, vice-presidente e corregedor; o titular da Secretaria de Gestão de Pessoas, Antonio de Faria Neto. Estavam presentes, ainda, o juiz Adilon Cláver, integrante substituto da Corte; o desembargador Paulo Tamburini, diretor-executivo da Escola Judiciária Eleitoral; e a juíza auxiliar da Presidência, Cristiana Ribeiro.

A Medalha

A Medalha Levindo Coelho Martins de Oliveira foi instituída em fevereiro de 2021, com o objetivo de reconhecer publicamente o trabalho de servidoras e servidores que tenham contribuído de forma significativa para o aperfeiçoamento e fortalecimento da Justiça Eleitoral mineira. A cada edição, são agraciados um representante dos cartórios eleitorais e um da Secretaria.

A escolha dos homenageados é feita pelo Conselho Consultivo da Medalha, formado pelo presidente do Tribunal, vice-presidente, diretora-geral e titular da Secretaria de Gestão de Pessoas.

Levindo Coelho Martins de Oliveira, patrono da homenagem, atuou na Justiça Eleitoral de 1965 a 2006. Foi servidor, membro efetivo da Corte Eleitoral mineira (classe dos juristas) e ocupou por duas vezes o cargo de diretor-geral - de 1992 a 1994 e de 2002 a 2006. Também foi diretor-geral do TSE entre 1995 e 1996, quando a urna eletrônica foi implantada.

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