O desembargador Ramom Tácio de Oliveira, vice-presidente e corregedor do Tribunal Regional Eleitoral de Minas Gerais, recebeu, nesta sexta-feira (1º), a Especial Medalha Presidente Pedro Aleixo. A insígnia, oferecida pela cidade de Mariana, foi entregue pelo prefeito Celso Cota Neto e pelo desembargador Pedro Aleixo Neto, descendente do presidente que deu nome à medalha. 

Anualmente, são agraciadas com a medalha personalidades que contribuíram de forma significativa para a Justiça e para a Paz. A homenagem reverencia Pedro Aleixo, ilustre filho de Mariana, que foi Presidente da República e um dos mais honrados homens públicos do país. 

Além do vice-presidente do TRE, foram agraciados com a Especial Medalha Jarbas Soares Júnior, procurador-geral do MPMG, e Gilberto Pinto Monteiro de Barros, presidente do TCMG. 

O Excelso Colar Presidente Pedro Aleixo foi conferido ao ministro e presidente do STF, Luís Roberto Barroso. 

A Medalha Presidente Pedro Aleixo foi concedida a sete personalidades, entre elas, os desembargadores do TJMG Mônica Libânio Rocha Bretas e Marcos Henrique Caldeira Brant, e o conselheiro do TCMG, Durval Ângelo Andrade. 

O presidente do TRE, desembargador Octavio Boccalini, também compareceu ao evento. 

Medalha 

A Medalha Presidente Pedro Aleixo é a maior honraria concedida pela Prefeitura Municipal de Mariana e se divide em três categorias: Excelso Colar, Especial Medalha e Medalha.   

Presidente Pedro Aleixo 

Pedro Aleixo nasceu em Mariana em 1901. Advogado, jornalista, professor e figura de destaque na política brasileira, o político foi um dos articuladores, em Minas Gerais, da Revolução Liberal de 1930. Dentre outros, assinou o “Manifesto dos Mineiros” de 1943, em favor da redemocratização do país e um dos fundadores da União Democrática Nacional (UDN). 

Líder da maioria na Câmara dos Deputados, durante o Governo Castelo Branco, e Ministro da Educação e Cultura, durante o primeiro semestre de 1966. Foi eleito, indiretamente, vice-presidente da República na chapa do Presidente Costa e Silva e ficou no governo no período de 1967 a 1969. 

Em 1969, com a doença do Presidente Costa e Silva, foi impedido pela Junta Militar de assumir a presidência da República. Faleceu em 1975.

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